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Tratamento cirúrgico fraturas do acetábulo e da pelve

A maioria das fraturas que ocorrem no acetábulo e na pelve são causadas por algum evento traumático, como a colisão de um carro, por exemplo. Geralmente, os pacientes terão lesões imediatas que requerem também tratamento imediato. Em suma, o tratamento indicado para ambas as lesões é a cirurgia, com o objetivo de restaurar a anatomia do quadril e estabilizar novamente a articulação.

Fraturas do acetábulo

O acetábulo ou cavidade do osso ilíaco é o local onde encaixa-se e se articula a cabeça do fêmur. Em suma, as fraturas desse local envolvem a região articular do quadril, especificamente na pelve, também conhecida como bacia. Dessa forma, quando o trauma ocorre, a cabeça femoral pode não caber mais firmemente no encaixe, e a superfície da cartilagem de ambos os ossos pode ser danificada. Assim, se a articulação permanece irregular ou instável, o dano contínuo da cartilagem pode levar a doenças como a artrite.

Gravidade da lesão

A princípio, a gravidade da lesão na acetábulo depende de uma série de fatores, dos quais podemos citar:

  • Quantidade de peças que se deslocaram;
  • Lesão na superfície da cartilagem, tanto do acetábulo, quanto da cabeça do fêmur;
  • Lesão dos tecidos moles circundantes, como músculo, tendões, nervos e pele;
  • Número e o tamanho dos fragmentos da fratura.

Uma fratura aberta ou composta é aquela onde o osso se rompe de forma que os fragmentos saem da pele ou uma ferida penetra no osso quebrado. Este tipo, particularmente, é bastante grave, porque pode haver infecção na ferida e no osso, necessitando assim de tratamento imediato. Elas são raras, mas podem acontecer.

Um acetábulo fraturado é extremamente doloroso. E a dor agrava-se com o movimento. Além disso, se o dano no nervo ocorre com a lesão, o indivíduo pode sentir dormência, fraqueza ou sensação de formigamento na perna.

Tratamento cirúrgico da lesão no acetábulo

Antes de tudo, o médico responsável considerará vários fatores para iniciar o tratamento, sendo eles:

  • Estado geral de saúde do indivíduo;
  • Quantidade de ossos deslocados;
  • Padrão específico da fratura.

A maioria das fraturas do acetábulo tratam-se com cirurgia. Como elas geralmente danificam a superfície da cartilagem do osso, um dos objetivos da cirurgia é justamente restaurar uma superfície lisa e plana do quadril.

Portanto, o médico irá reconstruir a anatomia normal da articulação do quadril, alinhando os fragmentos dos ossos para restaurar a superfície do acetábulo e encaixando a cabeça femoral no encaixe do quadril. Muitas vezes, o médico poderá atrasar os dias da cirurgia, para certificar-se que sua condição geral de saúde é estável.

A partir daí, durante esse período de espera, poderá colocar a perna do paciente em tração para imobilizar a fratura e prevenir lesões ou danos adicionais. Na tração esquelética, pode ser ainda colocado um pino de metal no fêmur ou nos ossos da tíbia. Este tipo de tração oferece em alguns casos, alívio da dor para o paciente.

Recuperação cirúrgica

Antes de mais nada, infelizmente, a dor pós cirúrgica é inevitável. E sim, ela faz parte de um processo natural do corpo para a cura. Portanto, os profissionais responsáveis trabalharão com o paciente, encontrando formas de minimizar esse efeito colateral, contribuindo assim, para uma recuperação mais rápida.

Além disso, medicamentos serão prescritos para alívio da dor a curto prazo, incluindo anti-inflamatórios, anestésicos e opióides.

Muitos pacientes precisam de muletas e andador por um período de tempo, geralmente, durante 6 a 8 semanas. Isto serve como forma de preservar o local, evitando o peso total do corpo. É importante também seguir atentamente as recomendações médicas a respeito de levantamento de peso.

Por fim, o médico poderá  promover movimentos antecipados, como forma de progressão gradual para recuperação da força e das atividades cotidianas. Em muitos casos, um fisioterapeuta fornecerá instruções sobre como começar a usar com segurança muletas e andador.

Tratamento cirúrgico fraturas do acetábulo e da pelve

Fraturas da Pelve

As fraturas e disjunções da pelve ou anel pélvico envolvem ossos da bacia, região posterior e anterior. Pacientes com a região fraturada apresentam dor, especialmente quando apalpa-se a região. Além disso, apresentam também inchaço e hematoma na região pélvica e genitais. Alguns ainda conseguem andar, quando as fraturas apresentam-se estáveis. Outras partes do corpo podem também estar lesadas e pacientes com fraturas graves geralmente precisam ser avaliados por especialistas de múltiplas áreas.

Diagnóstico

Geralmente, radiografias confirmam o diagnóstico de fratura em cerca de 95% dos casos. Quando há dúvida, pode ser solicitada tomografia computadorizada e para a confirmação de lesões nos ligamentos, cartilagens, nervos, usa-se a ressonância magnética.

Tratamento cirúrgico

A princípio, o tratamento cirúrgico é indicado nas fraturas instáveis, deslocadas, e especialmente associadas aos ligamentos. A cirurgia só poderá ser realizada, assim como nas fraturas no acetábulo, com as condições de saúde geral dos pacientes estáveis. Além disso, o procedimento em si só realiza-se a partir da segunda semana de fratura, permitindo assim, que o inchaço diminua e reduzindo o risco de sangramento excessivo. A tração  também é usada nesses casos, com o objetivo de aliviar a dor e mobilizar mais eficientemente o local.

Por fim, os acessos cirúrgicos realizam-se entre vasos e órgãos importantes. Dessa forma, um conhecimento profundo sobre anatomia pélvica é fundamental!

O Dr. Daniel Daniachi em Higienópolis é especialista em cirurgia do quadril. Portanto, agrega modernidade e tecnologia à tradição e ética, atenção e humanismo. Proporcionando, assim, atendimento de excelência, para pacientes e amigos.

INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Daniel Daniachi Ortopedista e Traumatologista especialista em cirurgia do quadril

Formado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), possui residência médica em Ortopedia e Traumatologia pela mesma instituição de ensino e subespecialização em Cirurgia do Quadril.
Registro CRM-SP nº 117036.

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