Muitas vezes, os problemas relacionados à coluna e lombar não se manifestam da forma aguda, como um travamento ou uma dor forte na perna, por exemplo. Além disso, os sintomas de dor nas costas pioram e melhoram, somem e aparecem novamente.
Em suma, costumam manifestar-se de forma lenta! A artrose facetária é uma doença desafiadora. Em geral, associa-se a outras patologias dos discos invertebrais, dificultando a maioria dos diagnósticos.
Vamos entender melhor esta patologia?
O que é artrose facetária?
Antes de mais nada, precisamos entender as estruturas que compõem nossa coluna. As articulações facetárias são articulações que conectam as vértebras em sua região posterior. Como em outras partes do corpo, essas articulações revestem-se de uma cartilagem que promove um “deslizamento” suave entre suas partes.
Além disso, tem em seu entorno uma proteção, parecida com uma cápsula. Sua função está em proporcionar estabilidade, mobilidade e suporte para a coluna. E cada vértebra possui duas articulações, uma de cada lado.
Mas afinal, como ocorre a artrose facetária? A artrose facetária ocorre justamente quando toda essa articulação se degenera. Mas por que ela se degenera? Devido ao envelhecimento natural ou traumas na região.
A princípio, ela costuma ocorrer em toda coluna, com mais frequência na região lombar (parte inferior). Existem várias causas associadas à condição. E uma das mais aceitas é o que chamamos de espondilolistese, quando ocorre o deslizamento de uma vértebra sobre a outra. Essa situação sobrecarrega a articulação facetária.
Como é feito o diagnóstico da artrose facetária?
Em suma, a doença manifesta-se com uma dor lombar, que aparece quando o indivíduo realiza determinados movimentos ou esforços. Nas fases iniciais, costumam aparecer também contraturas musculares, além de limitações dos movimentos de flexão e extensão do tronco.
Em fases mais avançadas, há alívio da dor em flexão e piora quando se tenta estender toda coluna.
A realização de raio-x já demonstra a presença da patologia. Contudo, geralmente a tomografia computadorizada é a primeira escolha. A ressonância magnética também pode ser utilizada, geralmente no intuito de afastar outras causas.
Tratamento associado a artrose facetária
Com o diagnóstico realizado, e descartadas outras causas, o médico costuma receitar o tratamento medicamentoso, que inclui o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares, para alívio da dor.
Contudo, quando a dor persiste, ou mesmo em situações crônicas, geralmente o tratamento associa-se à fisioterapia. Além disso, existem outras intervenções, das quais:
Denervação facetária
Pequenos eletrodos lesionam os pequenos nervos das articulações desgastadas, bloqueando assim a transmissão da dor. Com eles lesionados, eles perdem a função e a sensibilidade. Todo processo é feito com o uso da radiofrequência.
Bloqueio facetário
Usa-se quando os medicamentos e a fisioterapia não trazem alívio. Em outras palavras, consiste na injeção de medicação anestésica com anti-inflamatória na articulação facetária.
Como realizam-se estas intervenções?
Primordialmente, com anestesia local, na veia, para causar relaxamento no paciente. Com o paciente relaxado, utiliza-se uma agulha, guiada por intensificador de imagens ou por tomografia, que vai direto até a área afetada.
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