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A síndrome da dor glútea profunda tem como principal característica a dor e sensação de formigamento na região da nádega, quadril ou área posterior da coxa, podendo ser irradiada até a direção abaixo do joelho acompanhando o nervo ciático. 

Dentre as principais causas para o surgimento da dor glútea profunda estão a compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme, que acarreta numa condição chamada síndrome do piriforme, assim como, o aparecimento de bandas fibrosas, além de alterações:

  • No músculo e tendão do músculo obturador interno;
  • Dos músculos gêmeos;
  • Do músculo quadrado da coxa;
  • No espaço ísquio-femoral;
  • Do nervo pudendo;
  • Vasculares na região glútea profunda;
  • Nos tendões e músculos isquiotibiais na região posterior da coxa.

As queixas mais frequentes dos pacientes acometidos por esta condição são a dor intensa na nádega ou no quadril, com uma hipersensibilidade na região glútea. Esses sintomas normalmente se agravam com a rotação do quadril flexionado e a extensão do joelho. 

Da mesma forma, é comum sentirem incômodo ao permanecerem sentados na mesma posição por mais de 20 ou 30 minutos, principalmente em superfícies mais duras, além de apresentarem sensação de dormência e formigamento, perda de força e dor na perna e na nádega, o que compromete a capacidade de caminhar naturalmente.

Como funciona o diagnóstico?

Geralmente, o ortopedista ouve o histórico do paciente, que irá relatar os sintomas e as suas atividades de rotina, e realiza o exame clínico com testes específicos e a palpação da região glútea profunda. Então, o médico solicita os devidos exames de imagem, que normalmente são raio-X, ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, de acordo com o quadro clínico do paciente.

Mas vale ressaltar que chegar ao diagnóstico da dor glútea profunda ainda é um processo bastante complexo, uma vez que o exame clínico pode ser de difícil execução, devido à imprecisão dos sintomas e as múltiplas estruturas sensíveis nessa região.

Existe uma gama de patologias conhecidas que podem causar dores nessa área, mas que não necessariamente estejam localizados na região glútea profunda. Assim, o quadro pode ser facilmente confundido com outras dores na região lombar, por exemplo, ou na região intra ou extra-articular do quadril.

Dor glútea profunda

Localização da dor

Saber a localização exata da dor pode ajudar no diagnóstico do problema e, para isso, é possível fazer uma divisão anatômica da região glútea em quatro quadrantes para ter essa identificação:

  • Quadrante súpero-medial: as dores nesse local normalmente estão relacionadas à coluna lombar ou à articulação sacroilíaca;
  • Quadrante súpero-lateral: nessa área, as dores geralmente são relacionadas à musculatura glútea;
  • Quadrante ínfero-medial: na maioria dos casos, a dor nesse quadrante está ligada a distúrbios no cóccix ou no assoalho pélvico;
  • Quadrante ínfero-lateral: dores nessa região indicam, frequentemente, a síndrome do piriforme ou lesão nos músculos isquiotibiais (posterior da coxa), ou no quadril.

Tratamento da dor glútea profunda

Inicialmente, o tratamento pode ser feito com medicações analgésicas e anti-inflamatórias, além de mudanças nas atividades do dia a dia e sessões de fisioterapia, com fins de alongamento, reequilíbrio muscular e liberação miofascial, que diminuem a compressão e proporcionam alívio da dor e a sua irradiação.

O fortalecimento muscular e a correção da biomecânica são fundamentais para que os músculos desenvolvam a capacidade de suportar a demanda exercida sobre eles e, assim, possam garantir maior duração dos efeitos terapêuticos.

No tratamento da dor glútea profunda, também podem ser feitas infiltrações locais e, se as terapias aplicadas ainda não forem suficientes, é indicado o procedimento cirúrgico para a liberação do nervo ciático. 

A cirurgia é indicada somente para casos graves, sendo uma alternativa mais rara, normalmente quando envolve uma dor incapacitante e que não apresenta melhoras com os outros tratamentos mais conservadores de médio a longo prazo.

Fatores de risco para a dor glútea profunda

Existe uma série de motivos que podem desencadear esse quadro, mas há duas práticas bastante comuns e que favorecem o surgimento da dor glútea profunda: ficar sentado por muito tempo e executar determinados exercícios físicos que exercem uma sobrecarga maior do que a região glútea pode suportar. 

Então, treinos que envolvem longos períodos em subidas, descidas e desníveis, por exemplo, exigem mais da musculatura do quadril, mais especificamente dos rotadores externos, se tornando um fator de risco para esta condição.

Do mesmo modo, a realização de exercícios para a hipertrofia dos glúteos, com o uso de peso excessivo, também favorece o surgimento de uma possível lesão, assim como, ciclistas e triatletas que se mantêm na posição sentada por um longo período durante a realização de atividades físicas.  

Portanto, algumas das principais dicas para evitar o aparecimento da dor glútea profunda consistem em:

  • Ajustar a carga para a realização dos exercícios físicos;
  • Fortalecer a musculatura do quadril;
  • Manter-se num peso corporal adequado;
  • Evitar agachamentos profundos ou movimentos semelhantes, em caso de dor intensa;
  • Procurar um especialista, no primeiro sinal de dor ou desconforto.

Na Clínica Ortopedia Daniachi você conta com especialistas em quadril, que podem lhe dar o melhor diagnóstico quando o assunto é dor glútea profunda.

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