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Síndrome do piriforme: para que serve o teste de Freiberg

Dr. Daniel Daniachi Ortopedista e Traumatologista especialista em cirurgia do quadril

Quem nunca sentiu dor no glúteo que irradia para os membros inferiores?

Esse tipo de dor costuma ser persistente, profunda, incômoda e surgir acompanhada de formigamento e queimação.

Afinal de contas, essa tipologia de dor tem nome?

Como é realizada a avaliação para diagnosticar essa condição de saúde?

O que é a Síndrome do piriforme?

Trata-se de um quadro clínico caracterizado por dor na região lombar, dos glúteos e na continuidade dos membros inferiores.

O piriforme é um músculo que se localiza na região do quadril, na parte profunda dos glúteos e tem a função de estabilizar a pelve e realizar os movimentos de rotação externa do quadril.

O nervo isquiático pode passar, anatomicamente, tanto por baixo quanto entre o músculo piriforme.

Quando ocorre a irritação do nervo isquiático devido à compressão exercida pelo músculo piriforme, produz-se a dor.

Portanto, essa Síndrome expõe uma condição álgica que se relaciona tanto à postura quanto às alterações funcionais.

Síndrome do piriforme

Quais são os principais sintomas?

Dentre os sintomas mais comuns apresentados na caracterização da síndrome do piriforme estão:

  • Dor semelhante a pontadas na região glútea e lombar.
  • Dor acompanhada de queimação e/ou formigamento.
  • Dor que se irradia para a lateral da perna.
  • Piora do quadro ao sentar ou estar com a perna cruzada.
  • Sensação de dormência ou fraqueza do membro inferior.

Fatores de risco

Qualquer pessoa está suscetível ao desenvolvimento da Síndrome do piriforme.

Esse quadro é mais presente no sexo feminino

Pode ser causado pela variação anatômica relacionada ao nervo isquiático e o músculo piriforme, mas não há consenso sobre a etiologia.

A Síndrome pode ser causada, também, por isquemia local ou inflamação do nervo isquiático.

Micro e macro traumas também estão associados ao quadro clínico.

Outro fator importante é vinculado ao estímulo constante e repetitivo da região. Pode-se identificar essa ocorrência em corredores, por exemplo.

Por outro lado, podemos encontrar casos da Síndrome em indivíduos que permanecem muitas horas sentados. Nesse caso, há uma compressão constante do piriforme.

Como é feito o diagnóstico?

O conjunto de sintomas da Síndrome do piriforme é bastante genérico, o que dificulta o diagnóstico.

Por sua vez, os critérios clínicos são bastante inespecíficos, o que faz com que o quadro clínico seja comumente realizado por exclusão.

Não há um teste específico para o diagnóstico, entretanto, médicos e fisioterapeutas podem realizar testes como o de Freiberg para auxiliar na avaliação.

Teste de Freiberg

É uma avaliação física realizada pelo profissional de saúde (médico ou fisioterapeuta) para investigar as regiões álgicas e a forma como se apresentam.

Nesse teste, primeiramente é solicitado para que o paciente deite de bruços (decúbito dorsal).

Posteriormente, estende-se o joelho mantendo uma relação de flexão com o quadril de 90°.

Caso o paciente apresente dor na incisura isquiática ao realizar a rotação interna do quadril, o profissional poderá considerar essa manifestação como um achado que indica quadro clínico para a Síndrome.

Tratamento

Todo tratamento de saúde deve ser orientado e acompanhado por um profissional qualificado.

Não se deve realizar automedicação ou auto prescrição de exercícios.

Para manejar a Síndrome, podem ser utilizadas técnicas fisioterápicas com o objetivo de relaxar a musculatura e realizar a liberação miofascial do músculo piriforme.

Além disso, pode-se fortalecer a musculatura de maneira efetiva e realizar correção biomecânica.

Casos cirúrgicos existem, mas estão relacionados às situações mais graves da patologia.

Se você apresenta o quadro acima discutido, é importante buscar auxílio médico.

Conheça o Dr. Daniel Daniachi

Venha conhecer um médico qualificado para avaliar sua saúde. 

Nenhuma dor deve ser negligenciada! Não fique com dúvidas!

Gostaria de mais informações? Entre em contato com o Dr. Daniel Daniachi ou faça a marcação de sua consulta aqui.

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Daniel Daniachi Ortopedista e Traumatologista especialista em cirurgia do quadril

Formado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), possui residência médica em Ortopedia e Traumatologia pela mesma instituição de ensino e subespecialização em Cirurgia do Quadril.
Registro CRM-SP nº 117036.